5 doenças que podem levar à cegueira

Da mesma forma como o Outubro Rosa e o Agosto Azul, o mês de Abril ganhou a cor marrom; um mês inteiro de conscientização sobre a prevenção a doenças oculares que levam à cegueira. Uma das melhores formas de combate é informação, por isso listamos aqui diagnóstico, tratamento e forma de evitar seu avanço.
É a maior causa de perda de visão no mundo.

Diagnóstico
Na maior parte das vezes, a doença é provocada pelo aumento da pressão ocular. É marcada por lesões no nervo óptico, que deixa de levar (ou o faz apenas de forma insuficiente) as informações visuais ao cérebro.

Também pode ser congênito, ou seja, afeta crianças recém-nascidas, ou agudo, quando a pressão intraocular aumenta de forma súbita.

Sintomas
Pontos cegos na visão periférica, perda ou defeitos no campo visual, cefaleia, visão turva, pupilas dilatadas, náuseas, dor ocular, desconforto ou ardência nos olhos, faíscas ou luzes na vista, visão de auréolas como arco-íris, pontadas fortes e olhos vermelhos.

Tratamento
Quanto mais precoce a descoberta, mais fácil de tratar e controlar a doença, o que evita a perda total da visão por meio do uso frequente de colírios e/ou cirurgia.

Prevenção
Ir ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano para medir a pressão ocular e a cada seis meses para os grupos de risco (familiares de portadores do glaucoma, pois a doença é hereditária).

2. Degeneração macular

Principal causa de cegueira na velhice.

Diagnóstico
Provoca a deterioração da visão central em pessoas com mais de 60 anos por meio de lesões na mácula causadas pela oxidação das células da retina. A doença atinge principalmente os caucasianos, mas também tem fatores como hereditariedade, má alimentação e tabagismo, que incentiva o envelhecimento das células e as predispõe à degeneração.

Sintomas
A visão torna-se embaçada e uma mancha escura no centro pode ser percebida.

Tratamento
Dieta balanceada, hábitos saudáveis, complementação vitamínica, e parar com o cigarro. Na forma úmida da doença, pode-se utilizar antiangiogênicos como Bevacizumabe-Avastin, Ranibizumabe-Lucentis e Aflibercepte-Elyea.

Prevenção
O acompanhamento da visão ao longo da vida por especialistas é essencial para se evitar problemas na velhice. Proteção contra raios UV com o uso de óculos escuros.

3. Retinopatia diabética

Injeção pode reverter cegueira provocada pela doença.

Diagnóstico
Material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, que é a região conhecida como “fundo do olho”, o que causa estreitamento e, às vezes, bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento de sua parede.

Sintomas
Visão borrada e manchas negras surgem quando a cegueira já é iminente.

Tratamento
Aliada à prevenção e ao controle do diabetes, uma injeção de antiangiogênicos como Bevacizumabe-Avastin, Ranibizumabe-Lucentis e Aflibercepte-Elyea aplicada diretamente no olho impede o surgimento descontrolado de vasos sanguíneos, causado pelos níveis anormais de açúcar no sangue.

Prevenção
A ida regular ao oftalmologista é capaz de identificá-la e controlá-la, assim como o controle do diabetes por meio de mudanças na dieta e a prática de exercícios físicos.

Leia mais: http://www.cbo.com.br/pacientes/doencas/doencas_retinopatia_diabetica.htm

4. Catarata

Maior causa de cegueira reversível no mundo.

Diagnóstico
Causada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho que fica atrás da pupila, impede a passagem natural da luz à retina para a formação das imagens que são transmitidas ao cérebro. Pode ser ocasionada por acidentes que danificam os olhos, de origem diabética, congênita (transmitida da mãe para o feto) ou decorrente de medicamentos.

Sintomas
Diminuição da capacidade visual, sensação de visão “nublada ou enevoada”, sensibilidade maior à luz, alteração da visão de cores e mudança frequente da refração.

Tratamento
Cirurgia para substituição do cristalino.

Prevenção
Alimentação rica em nutrientes, especialmente antioxidades; redução no consumo de álcool e do tabagismo, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células; proteção contra raios UV com o uso de óculos escuros (link para texto sobre os óculos escuros) e controle de diabetes.

5. Retinopatia hipertensiva

Provocada pela hipertensão arterial.

Diagnóstico
Feito a partir do histórico médico do paciente, que leve em conta a duração e a severidade da hipertensão arterial, complementada pelo exame de fundo de olho.

Sintomas
Visão borrada e/ou alterações do campo visual.

Tratamento
Não há cura. O tratamento consiste em controlar a hipertensão arterial sistêmica. Se houver diminuição da visão, pode-se fazer um edema retiniano com laser ou injeção de corticoides no interior do vítreo, com o intuito de paralisar o processo.

Prevenção
Pelo exame de fundo de olho no oftalmologista é possível diagnosticar a elevação da pressão arterial, que nos casos mais graves pode levar à cegueira, reversível ou não.

O acompanhamento oftalmológico é seu grande aliado no combate à cegueira e às doenças oculares. Entre em contato e marque sua consulta com a Konno Oftalmologia.

Fonte: Tribuna da Bahia.
Eliana Loureiro