Cirurgia de catarata: como é feita?

A cirurgia é recomendada para qualquer tipo de catarata, em que o paciente tenha perda de visão quantitativa ou qualitativa. Em geral, não há necessidade de internação hospitalar, feita como um procedimento ambulatorial e com anestesia local (tópica ou bloqueio), mais sedação.

Não há medicamentos, vitaminas ou colírios que façam a catarata desaparecer. O único tratamento possível é a cirurgia.

O que é?

A catarata é um processo de opacificação do cristalino, a lente natural dos olhos, que fica localizada atrás das íris. Normalmente o cristalino é claro e transparente, mas com a catarata, torna-se opaca, o que impossibilidade a passagem dos raios luminosos que formam a imagem no fundo do olho.

Existem diversos tipos de catarata. A mais comum é a senil, relacionada ao envelhecimento. Há ainda a congênita, a subcapsular (posterior e anterior), a cortical, a nuclear, a traumática, entre outras.

Como é feita a cirurgia da catarata

A técnica mais utilizada é a facoemulsificação, procedimento cirúrgico que aspira a catarata por meio de ultrassons.

São feitas incisões menores que 2,75 mm na córnea, o que dispensa o uso de sulturas. É introduzida uma espécie de cânula no globo ocular, ligada a um equipamento de ultrassom, que aspira e emulsifica (dilui) a catarata, o que permite uma recuperação mais rápida.

Em seguida, é feito o implante da lente intraocular (LIO), que pode ser monofocal, multifocal ou tórica. Inclusive pode substituir os óculos para distância, em alguns casos.

Exames anteriores à cirurgia

É preciso primeiro ser avaliado por um oftalmologista para ser um candidato à cirurgia. Faz-se uma série de exames: acuidade visual, fundo do olho, pressão intraocular, topografia da córnea, ultrassonografia do globo ocular e outro exame para cálculo da lente intraocular que será implantada.

Duração e pós-operatório

A cirurgia dura cerca de 20 minutos. Em geral, a visão retorna ao normal dentro de algumas horas e o paciente pode voltar às suas atividades habituais em poucos dias, não sendo recomendadas atividades de alto impacto ou que tenham risco de impacto, como esportes, exercícios físicos, ou dirigir. Também não se deve esfregar o olho, coçá-lo, ou dormir sobre o olho operado nos primeiros dias do pós-operatório, nem realizar esforço físico.

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Eliana Loureiro